Por abrigar mais de 100 milhões de neurónios, o intestino é considerado um “segundo cérebro” do corpo humano¹. Isso significa que, por causa deste órgão, há uma relação direta entre a saúde emocional² e o funcionamento do intestino, como a perceção de que estamos com fome ou de que comemos demais, a absorção de nutrientes¹ e, comumente, a prisão de ventre³.
A prisão de ventre, por exemplo, pode originar consequências ruins para a saúde mental. Sabe-se atualmente que pessoas com prisão de ventre sofrem mais com transtornos de ansiedade e depressão³. Quando a prisão de ventre está presente na vida de uma pessoa por quaisquer motivos, portanto, o risco de desenvolver algum problema psicológico é maior³.
Os sintomas que acompanham a condição intestinal oscilam entre não conseguir defecar quando se tem vontade, eliminar fezes muito duras, sensação de evacuação incompleta e ritmo menor do que três vezes por semana⁴.
Muitas vezes o facto de nos sentirmos inchados, com dor ou incomodados com a situação pode levar a que socialmente nos possamos sentir menos aptos a interagir tanto a nível pessoal como a nível profissional. Como não me sinto bem, sinto uma certa insegurança…este sentimento pode desaparecer quando desaparece a prisão de ventre e voltamos a sentir-nos bem com o nosso corpo.
Diante de um quadro de prisão de ventre, é preciso procurar ajuda médica e tratar tanto a parte emocional quanto a física. Além disso, algumas medidas simples podem ajudar o intestino a funcionar melhor. Deixamos aqui alguns conselhos:
- Aumentar o consumo de fibras
- Consumir alimentos probióticos
- Realizar atividades físicas
- Beber água
- Respeitar os sinais e o tempo do corpo
- Saber quando deve optar por um laxante (pode aconselhar-se com o seu farmacêutico ou médico).